ABERTURA

SEJA BEM VINDO(A)!


Agradecemos sua visita. Esperamos que você se identifique com a proposta do blog Sensocracia. Objetivamos promover um movimento de pessoas que acreditam que as coisas podem ser diferentes, que a realidade pode e deve ser transformada para melhor.


O termo sensocracia é um neologismo, uma palavra nova para definir uma nova proposta. Significa poder que emana do senso (juizo, razão, fazer a coisa certa), seguindo a terminologia grega, para a qual a autocracia constitui o poder que emana de uma pessoa e a democracia significa poder que emana da maioria. Nessa perspectiva, sensocacia pode ser entendida como submissão de todas as decisões ao crivo da sensatez. Quer dizer: somente é digno de ser realizado ou admissível de se configurar na realidade o que estiver em conformidade com o bom senso. Caso contrário, precisa ser trabalhado de forma a, gradativamente, se estabelecer nessa conformidade. Em outras palavras, significa submeter a vida e a sociedade ao que pode-se chamar metaforicamente de "império de sensatez".


Nossa proposta é contribuir para que tudo aquilo que é realizado na sociedade se paute no bom senso. Objetivamos contribuir para a construção gradativa das condições para que a sensocracia se estabeleça e gradualmente sejam transformados todos os absurdos que se fazem presentes na realidade em que vivemos.


Todos os temas que fazem parte da realidade podem ser objeto de análise por essa perspectiva sensocrática. Neste espaço serão levantados diversas questões polêmicas, as quais consideramos que não tiveram ainda uma solução sensata.


Convidamos você a integrar o Movimento Sensocracia, da forma que considerar mais apropriada. Expressando suas opiniões, disponibilizando-se para contribuir em ações em andamento ou apresentando propostas de soluções, seja qual for o ponto identificado para ser melhorado.


Sugerimos que você leia as páginas especificadas na coluna à direita, iniciando com a denominada "Metodologia sensocrática", na qual são apresentadas as "ferramentas de trabalho" utilizadas por quem se dispõe a atuar na perspectiva sensocrática. Nas demais páginas são apresentadas soluções que já estão em andamento, pautadas na concepção sensocrática.


Sigamos juntos, irmanados pelo ideal de construir um mundo melhor!


Abraço fraterno.


Equipe Sensocracia.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

MÍDIA X REALIDADE

          Segue texto reflexivo apresentado no sexto período de Direito da UNOESC Chapecó, como atividade do projeto Ler e Escrever na Universidade. Para pensar seriamente! 

Manipulação midiática e opiniões de-formadas*
A mídia se configura como grande responsável pela distribuição de informações em nossa sociedade. É através dela que ficamos sabendo o que ocorre em nosso país, como anda nosso governo, dentre outras informações relevantes - e outras nem tanto - que acompanhamos com atenção todos os dias.
Os meios de comunicação social, enquanto fonte de informação, são muito úteis para nossa sociedade, porém a partir do momento em que eles passam a ser manipulados para formular nossas opiniões, da forma que convenha a uma pequena camada poderosa de nossa nação, o problema toma proporções imensuráveis. E infelizmente, é isso que vem acontecendo diariamente.
Através de estratégias silenciosas, a mídia, na maioria das vezes, unidireciona a informação, de maneira que grande parte de nosso povo veja o mundo através de suas lentes e forme imediatamente um opinião “própria”, massificada, baseada no que vê, sem nenhum outro viés de julgamento. Assim, de forma alienada, passam a viver, sentir e opinar o que absorveram através imprensa.
Abusando da tática da distração, a mídia desvia a atenção do público de problemas significantes e das decisões da elite política e econômica. Criar problemas, para depois oferecer soluções, é outra estratégia muito usada, além da utilização do aspecto emocional, abrindo portas de acesso ao inconsciente e implantando idéias, medos e indução de comportamentos, abatendo de imediato a possibilidade de reflexão, através do apelo emocional exacerbado.
Para que todas essas estratégias funcionem perfeitamente, manter o povo na ignorância e mediocridade é muito importante. E é com o foco nesse objetivo que, muitas vezes, as emissoras de televisão, por exemplo, deixam de investir em programas educativos e de exibi-los em horário nobre. Pois um povo sem cultura e educação não sabe discernir o que absorve da mídia do que acontece na realidade.
A mídia é considerada nos dias atuais como o Quarto Poder, ou seja, o quarto maior segmento econômico do mundo, um essencial instrumento de controle social, contribuindo para o processo de massificação e homogeneização de estilo de vida e opiniões. Diante disso, surgem indagações. Onde está o sujeito com sua subjetividade? Onde está a heterogeneidade de opiniões que é tão importante para a não acomodação do cidadão, que deve exigir seus direitos, agir de forma mais política, sentindo-se parte de um país democrático, em que a voz deveria emanar do povo?
A realidade em que vivemos, onde a mídia constitui um novo personagem dentro de nossos lares, é que esse personagem é o que molda nossas opiniões, acaba escondendo uma série de questionamentos que nós, estudantes de Direito [e todas as pessoas conscientes dessa realidade], não deveríamos ficar inertes e deixarmos debater.
É preciso que nós, futuros operadores do Direito, ajudemos a sociedade a se desencilhar dessas amarras. Mas para que isso ocorra, as atitudes devem partir de nós mesmos, de maneira que deixemos de ser “marionetes” do sistema midiático, para sermos cidadãos políticos, ativos e críticos.
A maneira como a mídia trata a informação e fabrica “verdades” é uma problemática muito preocupante, ainda mais se considerarmos que é difícil sabermos exatamente o que é real do que é manipulação nas informações que recebemos. Mas é uma problemática que aos poucos, ao menos parcialmente, pode ser sanada. Para isso devemos receber essas informações fornecidas pela imprensa e filtrá-las, de maneira a refletirmos sobre cada notícia recebida. Além disso, devemos desenvolver a capacidade de resistir às imposições da mídia, e indagar nosso subconsciente: se é mesmo esse modelo de ser-humano que devemos ser, se são esses padrões de beleza e comportamento que devemos seguir para nossa vida e se estamos exercendo nosso papel de cidadãos.  Por fim, não devemos nos prender ao que diz um único meio de informação, devemos ser curiosos, antenados e reflexivos, para só então produzirmos as nossas verdades e a nossa verdadeira opinião.
*Vanessa Lopes da Luz, Acadêmica de Direito - UNOESC Chapecó


REFERÊNCIAS

SILVA, Ellen Fernanda Gomes da. O impacto e a influência da mídia sobre a produção da subjetividade. Pernambuco: Abrapso, 2006. Disponível em: http://www.abrapso.org.br/Acesso em 13 maio 2011.
MAZZOCO, Heitor. A manipulação da mídia deve acabar! Pernambuco: Hgmazzoco, 2009. Disponível em <http://hgmazzoco.wordpress.com/2009/11/17/a-manipulacao-da-midia-vai-acabar >. Acesso em: 13 maio 2011.

PROMOÇÃO DA EXECUÇÃO PENAL RESSOCIALIZADORA

Segue vídeo que demonstra a metodologia de trabalho detinado a promoção da execução penal ressocializadora.

Inicia-se com a fala da Professora Maura da Silva Lietzkie, estudiosa do Direito que atuou como Defensora Pública nomeada em uma comarca do Estado do Rio Grande do Sul, onde teve a oportunidade de vivenciar o dia-a-dia da execução penal, sendo uma de suas atribuições na época o atendimento aos presos no presídio da comarca.

Especializou-se em Ciências Criminais e passou a atuar como professora de Direito Penal, Processo Penal e Execução Penal e também como Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da UNOESC Chapecó, onde realiza, em conjunto com os demais integrantes do Movimento Sensocracia, a prática que denomina como promoção da execução penal ressocializadora.

Na seqüência pronuncia-se o Prof. Fernando Fantoni Bencke, Coordenador Geral de Graduação da UNOESC Chapecó, apoiador do trabalho.

Em sequida a fala de André Luiz Alves, Acadêmico de Direito da UNOESC Chapecó que, sob a coordenação da Prof. Maura e com o apoio da Prof. Micheli Taís Dumke e orientação do Prof. Rodrigo da Costa Vasconcellos, realizou no Presídio Regional de Xanxerê a pesquisa "A pena como conseqüência pedagógica", dentro dos parâmetros do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) da UNOESC Chapecó, com recursos financiados pelos dispositivos previstos no Art. 170 da Constituição do Estado de Santa Catarina.

Em seguida, o Gerente do Presídio Regional de Xanxerê, Roque Arlindo Fiorini, fala a respeito do trabalho orientado por essa pesquisa e de sua contribuição para o preparo das pessoas presas serem encaminhadas para o mercado de trabalho - fator que ele considera fundamental para a ressocialização e que se empenha para efetivar no estabelecimento.

Ao final, uma reeducanda expressa seus sentimentos em relação ao que experienciou na instituição reeducadora.  

 


quinta-feira, 2 de junho de 2011

PRODUÇÕES CULTURAIS E RESPONSABILIDADE SOCIAL

          Segue análise do filme “Cazuza” por uma Psicóloga Clínica. Um ponto de vista que precisa ser refletido.

          'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora... As pessoas estão cultivando ídolos errados..
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza?

 
          Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível.
          Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado.            
          No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada
, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
          São esses pais que devemos ter como exemplo?
           Cazuza só começou a gravar porque o pai era diretor de uma grande gravadora..
          Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante.           Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso .
Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.
          Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz , principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas, fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.
          Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom
para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?
          Como ensina o comercial da Fiat,
precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.
          Devo lembrar aos pais que
a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário?
          Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor .
          Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar.. Não se preocupem em ser 'amigo' de seus filhos .                

          Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi à pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre.'

                     Karla Christine
                   Psicóloga Clínica

quinta-feira, 26 de maio de 2011

DEMOCRACIA

PREÂMBULO DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel
dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-
se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos:
III - a dignidade da pessoa humana;

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa
do Brasil:
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações
internacionais pelos seguintes princípios:
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;


COMENTÁRIOS DE SAMUEL DETONI

Democracia - Princípio da Supremacia Constitucional (deriva da hierarquia das leis)
Bom, não estou aqui para desmerecer os outros artigos e incisos dispostos na nossa Carta Magna, porém, detenho-me aos que estão em destaque. Observem quão bela é a amplitude dos almejos da nossa Constituição, porém, vemos que atualmente, tornar esses desejos de FATO, têm se mostrado uma tarefa difícil, para a Democracia em que “supostamente” vivemos. Não estou aqui a falar que não concordo com a democracia, (segundo Kelsen, a participação dos destinatários na produção do ordenamento jurídico). Indignação senti ao ver as atrocidades (digamos assim) que os regimes Ditatoriais cometeram. Portanto notem que estamos vivenciando os frutos dos sacrifícios de muitos antes de nós, para que a história (detenho-me aqui na questão político-administrativa) fosse sofrendo uma mutação para o que temos hoje como ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. Percebam a grandeza de poder participar do desenvolvimento nacional. Reportem-se há algumas décadas, em que a dignidade humana, (e coloco-a aqui de forma a abranger todos os outros incisos acima selecionados), estava muito distante de ser respeitada. Fechem seus olhos, pensem nos direitos fundamentais que temos hoje, no acolhimento pelo atual sistema que temos, e imaginem-se por um instante sem os mesmos. Sabemos que injustiças são cometidas (pois, o justo seria seguir o que a nossa constituição rege) - temos como exemplo a questão dos povos sem escrita, a luta por direitos iguais dos homoafetivos, quantos judeus foram caçados e exterminados, conflitos de culturas? E nós mesmos às vezes olhamos uns aos outros com indiferença, com preconceito, eis que mostramo-nos e falamos para nós mesmos, QUE SOMOS SUPERIORES UNS AOS OUTROS. De onde vêm esse sentimento? Conheçamos um pouco sobre o passado, no quesito SUPREMACIA DO PODER. Vide como a história é cíclica e que a tal busca pelo Poder está intrínseca na sociedade desde os primórdios da humanidade. Culturas tentam impor seus costumes sobre outras e assim por diante. Nada disso é novidade, mas vejam que com o advento da Democracia, o POVO (cabe aqui a ressalva para o significado de povo para um Estado, onde povo é a parte da população que detém a nacionalidade de tal território) tem DIREITO (e dever) de escolher o que considera melhor para si (o povo); onde o Estado tem então por escopo promover o bem de todos (não se faz necessário explanar o restante do inciso). Retomando o princípio de supremacia do poder (DAS LEIS), e vivenciando as afrontas aos princípios constitucionais, de dignidade humana, sendo que muitas vezes as leis que temos atualmente não acompanham as necessidades da sociedade, onde também em alguns casos podem vir a tornar-se enferrujadas, como no caso do Adultério que digamos de passagem tornou-se algo tão “comum”, que nem mais se enquadra como delito. Acredito sim que a Democracia, (tão falada democracia), pode vir a ajudar-nos, basta que exerçamo-na, ligada a CIDADANIA, e que através de uma mudança nas LEIS, (como disse Miguel Reale, se for o caso muda-se ou cria-se uma nova lei com aprovação de 3/5), possamos acolher os que ainda encontram-se excluídos dos ditames do ordenamento jurídico. E digo aqui democracia, também e especialmente no sentido de que devemos VOTAR com cautela para que possamos eleger os representantes que realmente preocupam-se com o BEM-ESTAR SOCIAL, transformando o nosso mais alto exemplo de “moral” o SENADO (Segundo inclusive, a idéia do próprio senador Mão Santa) em algo que nos beneficie (Utópico? Talvez). Pois a democracia é a única forma a qual podemos expressar nossa indignação, ou nosso carinho para com a Constituição e os princípios que nela estão. Vali-me do PREÂMBULO para reforçar os elementos fundamentais que norteiam a nossa constituição e tudo que dela deriva, sendo os mesmos: A VIDA, A LIBERDADE, A SEGURANÇA, A PROPRIEDADE. Se chegardes ao fim desta leitura, lhe parabenizo, por fazer parte de um ESTADO DEMOCRÁTICO e peço-lhe que antes de qualquer pensamento maquiavélico, pensem nos que não tiveram essa oportunidade de escolher, de votar, de manifestar seus desejos e de principalmente viver conforme seus costumes em harmonia com o alheio.
Apenas uma Apologia: Democracia usando-me do refrão de Like a Rolling Stone – Bob Dylan 1965 que dizia: “How does it feel, to be on your own?” (Como é estar por sua própria conta?) e seguindo o raciocínio com o refrão de Ballad of a thin man (Dylan, 1966), “Because something is happening here, but you don’t know what it is” (Alguma coisa está acontecendo aqui, mas você não sabe o que é.”
Peço-lhe que também na mesma linha de raciocínio, leiam a tradução e ouçam a musica Blowin’in the Wind (Bob Dylan)

DemocraciA é algo tão “antigo” quanto atual, é algo que está intrínseco no cidadão, a mesma está arraigada tão profundamente em nosso sistema, que pela mesma, a nação movimenta o que for necessário para mantê-la. Com ela nasce o direito (palavra que está desde os primórdios entrelaçada com a democracia) de expor seus ideais de uma forma digamos “não” impositiva, nasce o poder de um povo de fazer valer os seus interesses. Há, porém tantas formas de se observar esse fenômeno e as conseqüências que o mesmo vem causando. Analisando a origem (grega), temos: DEMOKRACIA, demo = povo e kracia = poder, então há de se dizer que democracia, significa o governo do povo, ou para o povo, melhor dizendo. Muito se fala em Democracia, porém muito pouco se exerce democracia. Temos uma obra ampla sobre o assunto, que vai desde filósofos como Aristóteles, até roqueiros como Bob Dylan. O que eles têm em comum? Todos buscam falar um tanto sobre os direitos que cada individuo possui. Aristóteles em sua obra A Política, fez um apontamento, cujo idealismo é notório hodiernamente em nossa Constituição: “Se a liberdade e a igualdade são essenciais à democracia, só podem existir em sua plenitude se todos os cidadãos gozarem da mais perfeita igualdade política.” Podemos observar um ideal recíproco no Art. 5º da nossa Constituição Federal
·
         Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. (Vide os Incisos para mais detalhes).

Temos ainda uma gama que envolve pensadores como Locke e o individualismo liberal, Hobbes com o seu famoso Leviatã (apologia ao Estado).
Falar em democracia é falar numa história de lutas e revoluções de povos (e também de cada indivíduo em sua privacidade) por seus Direitos Humanos como de liberdade de expressão, de dignidade entre muitos outros. Os povos do oriente, por exemplo, na luta por sua religião, os homoafetivos na busca de reconhecimento matrimonial (apenas para citar um dos direitos buscados atualmente), os povos sem escrita, na busca de fazer valer sua cultura como seu modo de vida. Cultura é uma palavra que está ligada diretamente à Democracia, pois muitas “guerras” são travadas por povos distintos almejando viver conforme sua religião (conforme seus costumes).

·         "Eu penso no final do dia que todas as religiões baseiam-se na busca de uma razão pela qual as pessoas devem agir de uma maneira humanitária, compassiva e atenciosa. Mas, acima de tudo, em por que elas devem agir." Pete Townshend (compositor e guitarrista da banda The Who, 1968)

Há de se comentar que a Democracia ainda não pode ser definida cabalmente, pois é algo abstrato, no que concerne ao fato de que não a vemos, nem a tocamos; porém a SENTIMOS, e a sentimos diferentemente, assim como eu a sinto, desigual, ou até mesmo em conformidade com o modo o qual você (leitor) a sente.

Samuel Detoni
Ainda sobre Democracia vide: Tocqueville, Burke, Marx, Montesquieu, Kant, Rosseau, Rui Barbosa, enfim inúmeros foram os pensadores que contribuíram no decorrer da história para que nós pudéssemos vivenciar esse fenômeno e modificá-lo, assim como os mesmos o modificaram e aprimoraram no passado. “Se faz necessário preservar o passado, para viver o presente e sobreviver no futuro.” (samuk)

terça-feira, 17 de maio de 2011

PALESTRA CIÊNCIA E ÉTICA

A pedido do Professor Fernando Benk, da UNOESC Chapecó, foi realizada palestra no dia 16/10/2011 para os acadêmicos do primeiro período de Direito noturno da instituição, sobre o tema Ciência e Ética. O Professor Fernando, do componente curricular Ética e o Professor Ângelo, de Economia, acompanharam a apresentação, juntamente com os acadêmicos. Seguem os comentários a respeito do que foi abordado.

sábado, 14 de maio de 2011

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE - COMO AS COISAS ESTÃO E O QUE PRECISA SER TRANSFORMADO

      Sabendo onde se quer chegar, é necessário ter a clareza de como as coisas estão. Segue uma produção audiovisual que revela de forma um tanto quanto chocante, porém profundamente realista, diversos pontos da realidade que necessitam ser trabalhados para serem transformadas. O vídeo "Princípio da Dignidade Humana" (You Tube) apresenta dispositivos legais que determinam como as realidades humanas devem ser, de acordo com o ordenamento jurídico, e imagens que revelam como estão estas realidades, ou melhor, o quanto ainda falta para que os preceitos legais se tornem de fato efetivos.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

SUPERAÇÃO DO SENSO COMUM E USO DA CIÊNCIA COMO FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO

      Se, conforme foi referido na abertura, o que se pretende é contribuir para que nossa realidade seja transformada, superando tudo o que não está em conformidade com o bom senso, para fazer com que isso se torne realidade cada vez mais presente, um passo de fundamental importância é compreender a diferença entre senso comum e ciência.
      Os audiovisuais que seguem proporcionam importantes informações e reflexões a respeito da diferença entre senso comum e ciência, bem como sobre o poder da ciência como ferramenta de transformação.

"SENSO COMUM" (You Tube)



"SENSO COMUM E CIÊNCIA" (You Tube)


"O QUE É CIÊNCIA" (You Tube)



      Theodore Roosvelt disse certa vez: "Faça o que puder, com o que tiver, onde estiver." Acreditamos que isso deve ser feito com o uso da ferramente mais potente, a mais poderosa entre todas: a Ciência, conjugada com um compromisso ético de contribuir com as pessoas e com a natureza.
      Com essa atitude, baseado nesses pressupostos, cada indivíduo deve buscar atuar no espaço no qual atua para contribuir na solução dos problemas que nele se apresentam. Fazer o seu recorte eperiencial, partir de um problema específico e trabalhar sobre ele para construir as soluções.
      Dentre os muitos problemas que se apresentam em nossa realidade atual, o proponente do Movimento Sensocracia teve a oportunidade de - juntamente com a equipe - trabalhar cientificamente sobre um que, pelas informações de que se dispõe, constitui-se um desafio ainda sem respostas para poder ser resolvido. É a questão da execução penal. Segue, na página acessível na coluna à direita, denominada Execução Penal sensocrática, uma proposta de solução.
      Esta é uma das soluçõe encaminhadas a partir da perspectiva sensocrática. Na seqüência outras páginas serão postadas, abordando outros temas da realidade que necessitam de soluções eficazes, sempre com esse viés de busca de solução com orientação sensocrática - pautada no bom senso, buscando imprimir melhorias contínuas na realidade, com o intuito de fazer o melhor possível.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A importância da visão do novo mundo possível

      Para contribuir no sentido de que transformações positivas aconteçam, é fundamental ter uma visão dessas possibilidades. Segue audiovisual altamente inspirador nesse sentido.

A importância da atitude

      Para fazer acontecer as transformações compreendidas como corretas, importantes e necessárias, é fundamental adotar a atitude apropriada. Segue postagem de audiovisual que apresenta um exemplo da atitude apropriada a ser adotada por quem deseja transformar a realidade.